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Mostrando postagens de junho, 2009

Ainda o caso da dita "primeira-dama"

As folhas informaram ontem que a Justiça negou provimento ao pedido de liminar à ação proposta pelo Ministério Público que requeria o afastamento da mulher do Prefeito do comando do Fundo Social de Solidariedade (instituição anacrônica, clientelista, abominada pelos que se dedicam à assistência e promoção social). O argumento usado pelo Juiz, Dr. Paulo Roberto da Silva, em resumo, é que o cargo não é remunerado e, portanto, sem prejuízos aos cofres públicos. Ah, que equívoco se as razões levadas ao Dr. Paulo, pelo promotor Sampaio, autor da ação, tenham sido esses prejuízos, pois o mérito da questão não é se a mulher do Prefeito ganha algum ou não com suas estripulias na administração municipal – isso, algum dia, não percamos a esperança, ainda pode ser apurado em algum inquérito policial-criminal. A questão crucial é transformação dos negócios públicos em negócios familiares, é apropriar-se do espaço público e transformá-lo em assunto de cozinha e de alcova. É a apropriação do pod