Há dias atrás (2 de abril) no programa Antonio Leite, a mulher de Peixoto foi “convidada” para uma “entrevista”, e discorria destrambelhadamente sobre o que seria o “cargo de primeira-dama”. Pensava eu sobre essa anomalia, sobre essa aberração, que é o tal “cargo” que, na realidade, sequer existe. É apenas uma repetição jeca de um termo usado nos Estados Unidos, onde tem conotação absolutamente diferente do que os capiaus adotaram aqui. E adotaram com tal ardor que leva o povo a pensar que há mesmo um cargo reservado para as mulheres dos prefeitos. Não há e nem poderia haver. Elege-se um prefeito, não um “reizinho” com sua respectiva “rainhazinha”. Aí sim, a mulher de Peixoto poderia dizer que “querem me tirar o cargo de primeira-dama”, ou seja, negar à mulher do “rei” o título de “rainha”. Estava entretido com esse pensamento, quando, de repente, tive um sobressalto: Luciana Peixoto afirma que o “cargo” é de tal forma imprescindível que se o deputado Padre Afonso tivesse sido ...