PORTUGAL - Domingo passado, dia 22, aconteceram as eleições presidenciais aqui em Portugal. Venceu Cavaco Silva, um conservador de direita. Ele próprio um dos grandes nomes da política portuguesa no pós-25 de abril de 1975, ano da restauração da democracia, derrotou, de forma humilhante, um ícone: Mário Soares, o principal candidato da esquerda. Como sintetizou um analista, estavam em jogo duas visões opostas da forma de conduzir e transformar a sociedade: Cavaco a compreende a partir da economia; Mário Soares, a partir da política. Do ponto de vista de pesquisador, chamou-me a atenção as diferenças em relação ao nosso sistema. A começar da propaganda eleitoral. Como as eleições eram exclusivamente presidenciais, sem candidatos a governador (mesmo porque não os têm), deputados federais e estaduais (idem), pode-se observar com nitidez as propostas (ou ausência delas) dos seis candidatos. E, por decorrência, uma campanha visualmente limpa, com raros outdoors e placas, sem o desespero de ...
Caros, Há alguns dias a Câmara aprovou por unanimidade projeto de minha autoria que vai dar instrumentos efetivos tanto para Prefeitura quanto para a PM combater abusos sonoros (de qualquer origem). O texto foi escrito em parceria com a própria PM. Está agora nas mãos do Prefeito Ortiz Junior , que tem prazo para sancionar a lei e, em 90 dias, regulamentá-la. Veja o texto integral abaixo: ---------- PROJETO DE LEI ORDINÁRIA Nº /2013 Dispõe sobre ruídos urbanos e proteção do bem estar e do sossego público no âmbito do município de Taubaté. A CÂMARA MUNICIPAL DE TAUBATÉ aprova: ...
( Jornal Matéria Prima - 12.12.08) O que pode levar um homem a trair e praticar atos maldosos? Como serão vencidas as barreiras morais e psicológicas para a ação fria e deliberada, quando se sabe, com precisão, o efeito nefasto que causarão? Ao contemplar a própria família e, naturalmente, se enternecer, não sentirá asco de si mesmo quem preparar para famílias alheias a dor e a flagelação? Pois bem, essas reflexões me ocorreram várias vezes nos últimos dias acompanhando a luta dos permissionários do TCTAU (“perueiros”), além de ter ciência do que aconteceria com dezena de cobradores da ABC. Nas assembléias e conversas particulares o clima de tensão, revolta e insegurança, tornava o ar denso, pesado. Às vésperas do Natal, a expectativa de se ver subitamente desempregado e com dívidas recém-contraídas para pagar, alterava o ânimo, o raciocínio e o equilíbrio. E qual era a ameaça que pairava sobre essas cabeças e quem o autor delas? Começo pelo fim: o autor, Roberto Peixoto, ho...
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