Zapeando dias desses, encontro o competente jornalista Irani Lima, na TV Cidade, às voltas com um abacaxi gigante: uma entrevista com o prefeito Peixotinho.
Confusão de idéias, demagogia barata e ataques de ditadorzinho.
Quatro ou cinco tópicos iam e voltavam: o (engodo do) Projeto Reluz, asfalto quente "ma-ra-vi-lho-so", "Taubaté está crescendo", "estamos fazendo muitas obras" e "rua noturna".
Fiquei impressionado com a obsessão do "eu": "eu paguei", "eu criei", "eu asfaltei", "eu comprei", "eu aluguei", "eu escangalhei com a saúde pública", ops!, isso ele não admitiu não.
Interessante como o administrador da coisa pública passa, rapidamente, a achar que é "ele" que paga, compra, doa, ou seja, que a res publica é res propria.
Os pagamentos feitos em nome do povo, por delegação do povo, com o dinheiro do povo, por um reles empregado do povo, passam a ser "meu": "Eu paguei!".
Sem trela nem tramela, a falação foi se intensificando e o prefeito se empolgando cada vez mais com que ouvia da sua própria boca.
Tanto falou que confessou, singelamente, um crime.
Disse, entre gracejos, que tinha mandado cercar um terreno baldio, no Parque Aeroporto, mas não adiantava, porque os "mourões foram roubados e usados como lenha em três padarias da região".
Ora, confessou o crime de prevaricação: ciente de outro crime e de seus autores, manteve-se inerte.
Se ele sabe que três padarias receptaram os mourões roubados do patrimônio público, tinha, por dever, que denunciá-las.
Em seguida, infringiu o princípio da impessoalidade, ao qual estão obrigados todos os agentes públicos.
Relatou, com gabolice: "mandei iluminar, com o Reluz, a rua da casa de uma vereadora (Gorete). Ela votou coooontra (vogal bem esticada, mãos postas) o Reluz! Eu podia proibir de trocar a lâmpada em frente da casa dela, mas não, eu deixei".
Ah, ti bonitinho! A rua é dele, o poste idem, e prefeito pode escolher em frente da casa de quem manda ou não trocar lâmpadas!
Calma, suspire fundo, e calcule: faltam apenas 190 dias para Peixotinho dizer adeus, para sempre, ao Palácio Bom Conselho.
Confusão de idéias, demagogia barata e ataques de ditadorzinho.
Quatro ou cinco tópicos iam e voltavam: o (engodo do) Projeto Reluz, asfalto quente "ma-ra-vi-lho-so", "Taubaté está crescendo", "estamos fazendo muitas obras" e "rua noturna".
Fiquei impressionado com a obsessão do "eu": "eu paguei", "eu criei", "eu asfaltei", "eu comprei", "eu aluguei", "eu escangalhei com a saúde pública", ops!, isso ele não admitiu não.
Interessante como o administrador da coisa pública passa, rapidamente, a achar que é "ele" que paga, compra, doa, ou seja, que a res publica é res propria.
Os pagamentos feitos em nome do povo, por delegação do povo, com o dinheiro do povo, por um reles empregado do povo, passam a ser "meu": "Eu paguei!".
Sem trela nem tramela, a falação foi se intensificando e o prefeito se empolgando cada vez mais com que ouvia da sua própria boca.
Tanto falou que confessou, singelamente, um crime.
Disse, entre gracejos, que tinha mandado cercar um terreno baldio, no Parque Aeroporto, mas não adiantava, porque os "mourões foram roubados e usados como lenha em três padarias da região".
Ora, confessou o crime de prevaricação: ciente de outro crime e de seus autores, manteve-se inerte.
Se ele sabe que três padarias receptaram os mourões roubados do patrimônio público, tinha, por dever, que denunciá-las.
Em seguida, infringiu o princípio da impessoalidade, ao qual estão obrigados todos os agentes públicos.
Relatou, com gabolice: "mandei iluminar, com o Reluz, a rua da casa de uma vereadora (Gorete). Ela votou coooontra (vogal bem esticada, mãos postas) o Reluz! Eu podia proibir de trocar a lâmpada em frente da casa dela, mas não, eu deixei".
Ah, ti bonitinho! A rua é dele, o poste idem, e prefeito pode escolher em frente da casa de quem manda ou não trocar lâmpadas!
Calma, suspire fundo, e calcule: faltam apenas 190 dias para Peixotinho dizer adeus, para sempre, ao Palácio Bom Conselho.
Comentários
Ele brinca de "minha mãe mandou" com as obras da Prefeitura!
Ninguém merece!
E acabaram permitindo que o erro continuasse.
quem não pensa, analiza para votar é que deixa tudo do mesmo jeito