OS PSICO-HISTORIADORES GANHARAM
Um plano gestado durante anos, manipulando inúmeras variáveis aleatórias (economia, cultura, valores religiosos, eleições setoriais, acidentes climáticos, guerras, inovações tecnológicas, etc), conseguiu chegar ao final com sucesso.
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Tudo começou com a insolente decisão de quatro países ousarem ameaçar a "ordem mundial": os BRICS. E mais remotamente, ao fim da Guerra Fria, o conceito de guerra híbrida e do soft power.
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Em poucas palavras: minar "nações hostis" por dentro, desagregando a sociedade, estimulando a disputa entre as partes, até que o ódio se instale e a auto-destruição mútua tenha início - manipular os cordéis, puxar as alavancas, misturar os ingredientes e esperar, cuidando de fazer os ajustes de percurso.
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Mas para os "psicohistoriadores" (Asimov, Fundação) conseguirem chegar a este ponto é essencial que os alvos colaborem minimamente: precisam deixar rabos a serem puxados.
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Não é difícil encontrar essa situação: basta esperar que a natureza humana se manifeste: cobiça, ganância, luxo e luxúria: um romanée conti aqui, um land rover ali, um triplex acolá, um recurso não-contabilizado por ali...
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Esqueceram de Isaías e aceitaram "o presente que corrompe".
Não são em nada piores que seus adversários. Aliás, muitas vezes nem podem ser comparados.
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Mas esta foi a falha, esta a (ir) responsabilidade. Décadas e décadas de esforço civilizatório, de compaixão com os vulneráveis, de elevação do país no tal "concerto das nações", tudo fica comprometido.
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A cadela do fascismo está sempre no cio, mas agora sente os odor dos feromônios pelas redes sociais, que "sabe onde vc está, o que está fazendo e o que está pensando e sentindo", e é guiada de longe, do centro do Império.
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